quarta-feira, fevereiro 02, 2005

ainda 2046

2046 é agora uma sucessão de imagens – espécie de mosaico composto por fragmentos belos brilhantes coloridos, lanterna de sombras, novelo de fios soltos para se começar a puxar
não, não estive perto das lágrimas (como sempre em In the mood for love); no entanto 2046 consegue ser um filme bem mais triste do que esse fantasma que sempre paira – essa pergunta que é: teria alguma destas histórias acontecido se
As imagens movem-se, giram, compõem novos desenhos. Estaria eu sempre consciente da presença ao meu lado? Ter-me-ei perguntado se ele sofria? Se se revia? Se – que – nome recordava?
E eu?
Quando leio Proust, que nome projecto em Albertine?

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