domingo, maio 29, 2005

neddle case


Mas sobretudo andei às voltas com a minha mãe para fazer este guardador de agulhas a partir do modelo Stitch n' Bitch. As minhas capacidades de costura são péssimas, mas não é difícil. E é uma óptima prenda para knit addicts... Obrigada, mamã!

knitting update


Primeiro consegui terminar a minha nova camisola (que de "To Dye For", como é chamada no original da Stitch n' Bitch passou a Baggy Sweater - mesmo depois de um blocking que resolveu parte do assunto).
Depois foi o encontro de tricot a que finalmente consegui ir (com o bónus de ser na Rota do Chá do Artes em Partes, local a manter). É apenas a segunda vez que vou a um destes encontros, mas saio de lá sempre cheia de ideias. E, sobretudo, contente por não me sentir uma ave rara de agulhas na mão. Desta vez as outras aves eram a Filomena), a Pal, a Avó M. e a Rita.

Coma ajuda da Filomena) lá consegui destrinçar o Fisherman's Rib para esta espécie de xaile de verão. É o que agora me ocupa as horas (para além do Dom Quixote, claro...)

Este fim de semana prolongado deu para tirar as agulhas do saco, para (re)começar a conduzir, para descansar finalmente... e encher a cabeça de novos projectos.

sexta-feira, maio 20, 2005

Uma surpresa quando verifico os novos links de que sou alvo. Espanto, sobretudo quando o silêncio tem dominado - agora tenho a certeza de escrever mais nos cadernos do que em teclados. Uma pergunta, tantas vezes: como é que me encontram? E porquê, porque me escolhem?

quinta-feira, maio 12, 2005

o meu silêncio é

chego a casa exausta, deito-me e - quebro.
(todas as dúvidas e inseguranças acorrem, sempre me deixou assim, o cansaço)
chego a casa exausta, deito-me e quebro, e depois durmo. e acordo e ligo-te, faço-te um não-convite: fosse eu capaz de cozinhar... e falamos sem que nada de importante seja dito; sem que nada se aproxime do que eu sinto. apenas num momento: calamo-nos. e calamo-nos e mantemo-nos assim. já adormeceste? não. mas o silêncio foi o minuto mais eloquente.

domingo, maio 08, 2005

so not fair (2)

Já agora, continuo: porque é que as melhores séries da 2: são sempre às segundas feiras, que é o meu - teu - dia de cinema?

so not fair


Hoje dá um concerto do Keith Jarrett na 2:; logo hoje, que eu tenho que trabalhar...

sexta-feira, maio 06, 2005

seja como for

Depois de dois dias de working o.d. (and counting), não há nada como uma boa surpresa. E estas, tão aparentemente sem razão, são ainda melhores. Por isso, nada de lamentações acerca da diminuição abrupta de prazos ou seja do que for. E entretanto eu vou ali entregar uma cidade em Angola e já venho.

and now for something completely different

Este destaque não deve ser meu. Deve haver por aí outra menina inclinada. Não deve ser meu. Não deve. É meu?

terça-feira, maio 03, 2005

Claro que há uma razão para eu ter escolhido aquela passagem do livro, entre tantas outras.
É o meu baton cor de cereja.
Ou, como tu dizes, esse batonzinho.
Tive uma grande resistência a ler fosse o que fosse de Gonçalo M. Tavares. A aclamação de que foi alvo pela "alta crítica", o número quase exagerado de livros que lança a ritmo impressionante... sei lá qual terá a sido a mais forte razão para não ter vontade de o ler.
Jerusalém chegou-me às mãos quase por acaso, embora sem ser exactamente um acidente; e comecei a lê-lo porque me vi, ao início de uma longa tarde de domingo, sem qualquer outro livro disponível. Ao fim do dia, o encantamento quebrou-se: era a última página. E quebrou-se também mais um pouco da minha teimosia.

cherry lipstick

«A cor introduzida quase microscopicamente na beleza não visava porém o estado de beleza inerte; a cor não queria homenagens, mas sim entusiasmos. Uma beleza que tenha efeitos, não uma beleza para espectadores. E por beleza portadora de efeitos entendia-se o estado que na mulher provoca acções. Acções criadoras, viris.»

Gonçalo M. Tavares, Jerusalém