Tive uma grande resistência a ler fosse o que fosse de Gonçalo M. Tavares. A aclamação de que foi alvo pela "alta crítica", o número quase exagerado de livros que lança a ritmo impressionante... sei lá qual terá a sido a mais forte razão para não ter vontade de o ler.
Jerusalém chegou-me às mãos quase por acaso, embora sem ser exactamente um acidente; e comecei a lê-lo porque me vi, ao início de uma longa tarde de domingo, sem qualquer outro livro disponível. Ao fim do dia, o encantamento quebrou-se: era a última página. E quebrou-se também mais um pouco da minha teimosia.
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