segunda-feira, novembro 28, 2005

accelerate

ias ficar tão orgulhoso de mim
hoje ultrapassei o limite de velocidade na auto-estrada

domingo, novembro 27, 2005

4 1/2 to Xmas

buy nothing

Ontem foi o Buy Nothing Day. Há uns anos ainda via alguns panfletos ou cartazes a chamar a atenção para a iniciativa; este ano soube-o apenas um dia depois. Não sei se comprar lãs também conta, nem é pelos meus novelos que me sinto uma fura-greves. Aliás, nem tenho a certeza que um Dia sem Compras não seja a mesma coisa do que o famoso Dia sem Carros: uma iniciativa demagógica para acalmar as boas consciências. No que diz respeito a este consumismo, como em tudo o resto, guio-me pelo bom senso; a única dúvida que subsiste é se o meu bom senso faz alguma diferença na contabilidade geral do mundo.
(E também não será este ano que farei um Buy Nothing Xmas.)

tasca do engenheiro (2)


É aqui

sábado, novembro 19, 2005

sábado

No fim de semana a cidade queixa-se da falta de carros; por isso as manhãs de sábado são sempre molhadas e cinzentas. Na rua as pessoas começam a amontoar prendas de natal; e nos jardins do Palácio de Cristal encontro camélias e, sobretudo, um ácer japonês de folhas vermelhas. O silêncio não parece tão grave, assim. Indago as razões que me levam a não fugir: para a Prelada, para Paris.

quinta-feira, novembro 17, 2005

a tasca do engenheiro


Em, Mourão, onde se ouve o silêncio, há uma "venda" de paredes caiadas de branco, onde se amontoam objectos (o caos uma ordem por decifrar), e nos sentamos em bancos toscos de madeira e ouvimos música clássica enquanto esperamos pela sopa de cação.

quarta-feira, novembro 16, 2005

9 1/2 to Xmas


Esta foi a última fotografia de um dia longo: quatro horas de carro até ao Alqueva (uma manhã fria - mas não muito - no Porto), panorâmica em Monsaraz (rodeada de água), visualização de um projecto no terreno, sopa de cação na "Tasca do Engenheiro" (e como este espaço seria um sucesso instantâneo no Porto), reunião de Câmara em Mourão e outras quatro horas até casa. A fotografia é de uma rua em Mourão: está meio escondida, mas enquadra perfeitamente a silhueta da fortaleza. Um urbanista não faria melhor.

domingo, novembro 13, 2005

sábado, novembro 05, 2005

um post para a Joana


A leitura é fácil, quase easy-reading (não confundir com literatura light); talvez haja quem fique pelo romance, pelo enredo; quem procure o pensamento filosófico que lhe dá o mote; quem apenas procure o fio de uma meada que ficou para trás.
O conteúdo é ideológico, o livro é um veículo para a exposição de uma teoria. O individualismo contra o colectivismo; registo o ano, 1943, a origem da Ayn Rand, russa; e passo à frente. Registo também a referência, no discurso final de Roark, ao país cujo mote é a «procura incessante da felicidade»; as buscas que faço sobre Objectivismo levam-me ao "capitalismo laissez-faire" como sistema político-económico ideal. Deixo tudo isso para trás, o que significa abandonar os meus próprios preconceitos. O que encontrei no livro foi o que não consegui explicar ao ver o filme: Dominique e a natureza da sua relação com Roark.
(Estranho, ou talvez não: raramente me lembrei de arquitectura enquanto lia.)
Quanto a Roark, lembra-me uma música dos Clã:
Tu nunca choras ao ver sangue
Tu nunca ficas transparente


Para saber mais:
Ayn Rand
Objectivismo