sábado, novembro 19, 2005

sábado

No fim de semana a cidade queixa-se da falta de carros; por isso as manhãs de sábado são sempre molhadas e cinzentas. Na rua as pessoas começam a amontoar prendas de natal; e nos jardins do Palácio de Cristal encontro camélias e, sobretudo, um ácer japonês de folhas vermelhas. O silêncio não parece tão grave, assim. Indago as razões que me levam a não fugir: para a Prelada, para Paris.

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