sexta-feira, junho 30, 2006

fim de semana



De partida para o sopé da Serra: hora marcada entre as oito e meia e a uma da manhã. Uma lista de coisas para levar: a Ilíada ou Ruskin? Saco-cama ou lençóis? (Onde me vais deixar a dormir?) Actividades programadas: futebol, Carcassonne e uma reunião de obra com cinco arquitectos a discutir um muro. De volta segunda-feira.

quarta-feira, junho 21, 2006

solstício, outra vez

o céu a esta hora está azul, escuro; o melhor do solstício é o prolongamento desta cor. lá para oeste a cor é ainda mais clara. já não me lembro do sonho, e talvez não seja preciso: outras coisas como pequenos seixos vão preenchendo os espaços em branco.

terça-feira, junho 20, 2006

rol:

- Cinco lápis: dois têm a assinatura de Miró (um é de grafite e com o outro posso escrever a amarelo, verde, cor-de-rosa e lilás), um a de Picasso; outro é cinza escuro (e pesado), e tem escrito Museu Picasso a preto; o último é um lápis de desenho 6B.
- Um marcador de livros com uma imagem de Dona i Ocelli I, de Miró.
- Um cartaz com uma reprodução de Le Visage de la Paix, de Picasso.
- As Asas do Desejo.

quinta-feira, junho 08, 2006

comment

Há uma fotografia por publicar mas o Blogger não se tem mostrado muito cooperante ultimamente. O título do post deveria ser “no comment” (ou ainda: fui eu que fiz) e seria muito mais simples publicá-la do que juntar palavras para ilustrar o que têm sido os últimos dias. Não vou dizer que nada mudou, porque de certa forma continuo estupefacta com tudo o que tem acontecido. Mas ninguém – olhando de fora – poderia dizer o que mudou, ou mesmo que algo tenha sequer mudado.
O tempo das especulações passou: quando a confirmação é diferida, os murmúrios morrem por si. Por isso, o meu sorriso vive agora a coberto das palavras, e é à recusa de outrora que o devo.