Pois é, perdemos. 440 votos para a A, 343 para a B, 36 brancos, 3 nulos, o que significa que apenas cerca de 20% dos arqtuitectos a norte votou. O que é que se passa com uma ordem que não consegue mobilizar para uma eleição mais do que 20% dos seus associados, ainda por cima numa altura supostamente tão importante como a da luta pela revogação do 73/73? E destes 80% que não se deram ao trabalho de pôr um boletim de voto no correio, quantos não o fizeram por não terem as cotas em dia? E o que é que tudo isto significa?
Parece-me cada vez mais claro que só quem precisa das certidões para dar entrada de licenciamentos é que paga as cotas. Isto é significativo - e grave. Porque em última análise quer dizer que a ordem não serve para nada, respondendo a uma pergunta que tem sido feita muitas vezes entre nós; e que até a própria bastonária já se fez, em artigo de opinião publicado dois dias antes das eleições no jornal Público. Pelos vistos, não soube bem responder-lhe...
Enfim, acabaram-se as listas. E agora?
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