Muita imaginação dá depois nisto: de tanto fantasiar toda a conversa ao primeiro tropeção estatelo-me nas palavras, tudo o que digo me sai desajeitadamente da boca, perante o meu espanto; fecho os olhos com força, mas já não há nada a fazer, o convite passou a ser bruto e não simples, como quem pergunta se apetece um café.
Imaginar, mas nem tanto, talvez; pelo menos não me imaginar mais sedutora (mais capaz de sedução) do que realmente sou.
E agora, resta esperar, depois do fiasco do telefonema - sem pensar demasiado em terça-feira, no que visto no que digo no que acontecerá - pensar apenas no prazer que daí possa tirar -
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