domingo, janeiro 07, 2007

há muito tempo que não sonhava

O carro azul no meu caminho para casa - repetiu-se no sonho. Preparava-me para dormir, a casa outra, o quarto com portas largas, de vidro, para o interior e para o exterior, que fechava cuidadosamente isolando-me do mundo. Cortinas escuras sobre a transparência; e por uma pequena folga, um rosto de criança. Devia ter uns dois anos, pensei primeiro que era a Ana Rita mas quando abri a porta para que ela entrasse era eu - e agora que escrevo isto penso que é a versão mais simples e confiante de mim mesma a dizer-me para não fugir.

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