quarta-feira, novembro 08, 2006

desenvolvimento linear misto

Como nem tudo pode ser piano, também há que chegar ao trabalho: voltaram a mudar o percurso do autocarro. Durante os últimos meses entrava pela porta da frente (ou saía, dependendo do ponto de vista), com o último troço de Fernão Magalhães cheio de árvores. Verifiquei quotidianamente o amadurecimento do verde das árvores, nos últimos dias admirava-lhes os vermelhos; e ia seguindo o desenvolvimento das estações nessas centenas de metros. Regressei agora a Costa Cabral, estreito canal onde tudo acontece desde há séculos: conheço o suficiente da sua lógica para lhe apreciar a justaposição de tipo-morfologias, com o que não me conformo é com o tratamento e intensidade de uso que lhe é dado; com isso e com a falta que daqui em diante me farão as árvores.

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