«Presença e distância em relação ao mundo.»
Toma. Apareceram-me com um teste do género «Qual a sua perspectiva relativamente à felicidade neste momento», que contava com quatro grandes famílias, a saber: felicidade de acção, felicidade de satisfação, felicidade de domínio, felicidade de serenidade. Respectivamente: 2, 2, 1, 5. Daí a «presença e distância em relação ao mundo». Ou, trocando por miúdos: não me chateiem com comezinhices que eu quero lá saber. Estou na minha onda zen e bem podem matar-se uns aos outros, quero lá saber se no autocarro haja quem cante, quem grite, quem discuta; estou no mundo mas não lhe pertenço, perspectiva terrível e assustadora. Já houve alturas em que quis ser outra coisa, ser assertiva e batalhadora; já houve alturas também em que o fui muito menos. Cada um é como é e não como deseja ser, mesmo que os desejos façam parte do que se é.
Bolas. Até nas reacções sou serena.
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