quinta-feira, maio 13, 2004

Desconcerto

Ao mesmo tempo que corrompemos a ideia de feminilidade, é nela ainda que vivemos...

Por isso não se espere mais do que isto, um sentimento desconcertado por parte de um género (mais do que intimidação, talvez seja uma espécie de surpresa que o outro hemisfério sente), um sentimento desajustado por parte do outro (por cá, pelo contrário, é a incerteza sobre a identidade que reina).

Claro que poderão ser muitas as vozes que clamem o contrário, que se proclamem fantasticamente adaptadas aos tempos que vivemos. Pela minha parte, oscilo indefinida entre vários campos, a identidade construída ao sabor da disposição dos dias, dos modelos que provisoriamente adopto e admiro. Qualquer generalização é sempre redutora, também o sei. Mas é necessário a espaços adoptar epígrafes que norteiem parte do caminho.

Sem comentários: