sábado, novembro 05, 2005
um post para a Joana
A leitura é fácil, quase easy-reading (não confundir com literatura light); talvez haja quem fique pelo romance, pelo enredo; quem procure o pensamento filosófico que lhe dá o mote; quem apenas procure o fio de uma meada que ficou para trás.
O conteúdo é ideológico, o livro é um veículo para a exposição de uma teoria. O individualismo contra o colectivismo; registo o ano, 1943, a origem da Ayn Rand, russa; e passo à frente. Registo também a referência, no discurso final de Roark, ao país cujo mote é a «procura incessante da felicidade»; as buscas que faço sobre Objectivismo levam-me ao "capitalismo laissez-faire" como sistema político-económico ideal. Deixo tudo isso para trás, o que significa abandonar os meus próprios preconceitos. O que encontrei no livro foi o que não consegui explicar ao ver o filme: Dominique e a natureza da sua relação com Roark.
(Estranho, ou talvez não: raramente me lembrei de arquitectura enquanto lia.)
Quanto a Roark, lembra-me uma música dos Clã:
Tu nunca choras ao ver sangue
Tu nunca ficas transparente
Para saber mais:
Ayn Rand
Objectivismo
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1 comentário:
Se calhar eu e que ando a ler muito Orwell ultimamente, mas o objectivismo da Ayn Rand nao me convence mesmo nada
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