eu estive aqui

mas depois conto

cobras e lagartos

Também eu visitei o jardim do mundo - deitei-me sob cobras e lagartos, debaixo do sol. (A véspera tinha sido para enterrar os pés na relva, queimar os braços e desiludir-me com esta exposição.) Voltei de Lisboa (via Freixiosa - mas essa já é outra história) de cabeça limpa e com oito rodinhas a mais - gosto de fins de semana que não se planeiam, agora faltam dois meses para o Verão.

cream, ou aprender a dançar em quarenta e cinco minutos

bal moderne em serralves

kitchen

houve um bebé novo

e para comemorar abrimos uma garrafa de champanhe fora da janela, dançámos Dead Combo pela casa e fizémos encomendas on-line que chegaram a tempo de o receber à saída da maternidade (e com um envelope tão bonito que fará vezes de papel de embrulho, Rosa).

you can run

(da exposição de Katharina Grosse, em Serralves - mal consigo esperar pela festa)

cidade

é (às vezes) assim

sábado

um post para o zé manel

Já não é só o cansaço da Primavera, que começa a amadurecer (ou talvez sejam as chuvas que me enganam, não sei); talvez seja a dieta de trezentas palavras por dia (sem contar com relatórios, regulamentos, due diligences e coisas que tal): é que trezentas palavras - sobretudo se sérias - deixam-me com pouco o que dizer por aqui. Ou então não é nada disso, regressemos ao campo da ficção: nunca respondo, apenas passeio, sem preocupações e sem pensar em quem lê.

estação

Se eu mandasse, os inícios de primavera seriam dedicados à difícil habituação do corpo à metade luminosa do ano: com mais umas horas de sono por dia, sem relógio nem horários, os sintomas da astenia que todos os anos se manifesta poderiam até manter-se - mas seriam vividos com a languidez voluptuosa das leituras prolongadas. Assim fico telegraficamente à espera que o verde das árvores amadureça e que a estação me devolva a energia, fechando os olhos até nas pequenas viagens quotidianas.

tag, you're it

estive distraída a verificar se a pasta estava al dente mas já pus tudo outra vez a andar!

barcelona, parte II (com um adeus entretanto)

(...................) começou com uma fita, passou a Fantasporto - de repente eram 4:14, 14º e deixámos uma frase a meio para começar um fim de semana cheio de coisas - um monte delas, como estar ali - e com muitas mais noites do que é habitual; depois o primeiro fim de semana (não oficial) de Primavera (em que fizémos o que podiamos para não nos saber a pouco - de todas as formas) ;

carinho e força quando precisei, agora barcelona, parte II, a tua

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visca barcelona

Estava a chover quando cheguei e também quando entrei no autocarro em direcção ao aeroporto. Não ia à procura de sol mas foi bem-vindo: afinal tinha deixado o Porto debaixo de chuva e podia não o saber, mas era (também) atrás de luz que ia. Não é habitual em mim dizer isto, mas encontrei o que procurava - não sei fora se dentro de mim, o mais certo é que tenha sido a meio caminho. Luz, pessoas, formas diferentes de viver, de desenhar prioridades; e na véspera da partida caminhava em direcção ao Raval e com um sorriso dei-me conta da energia que me tinha faltado durante as últimas semanas. Afinal, há mais mundo lá fora.

fins a dimecres

não são só os açores que se podem espiar

en moviment